domingo, 18 de maio de 2014

Pausa para a poesia - Mas eu sei

Como é o desejo irónico, quando se deseja impossivelmente o possível

Como é o toque das mãos juntas, importante no sonho que sonhaste

Como é a vida desinteressante, se os teus olhos não são mais um lugar atingível

Como é viver, sem o amor… sem o amor que inventaste.

Mas eu sei, sei que em algum momento eu morei na rua da paixão

Mas eu sei, sei que as histórias se trocaram, alguém trocou a minha intenção

Como é ser tua, na noite escura de uma rua nua

Como é acordar ao domingo, de um sono breve, de abraço infindável

Como é rir da vida breve, tantas vezes, bem crua

Como é morrer por dentro, desse amor incalculável…

Mas eu sei, nós tivemos um momento na linha que termina


Mas eu sei, nós fomos mais, do que alguém imagina.


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