Ele segue, um rasto gasto, um rasto exausto de esperança
No seu caminho, segue o farsante solitário
Cansado do sonho, há muito que sem confiança
Num sonho só, na luta só, na vida só.
Segue invisível e molhado
Sem graça, de olhos sem dó, sem calor
Vai o homem na estrada, em busca de nada
E deseja mais querença, mais sabor!
Tu sabes, sabes o meu nome
E de mim não sabes mais nada
Não queiras mesmo saber
Alma minha não é para se idolatrada
Não há busca, não haverá nada a buscar
Sem sal, na sociedade doentia, estará estragado..
Doente de tudo e de nada, vergonha encavacada.
Sente-se em breve ameaçado, quebrado.
Ele vai continuar, nem ele sabe porquê andar
E ninguém o vai entender
Vão vê-lo
No seu rumo, se a corrente assim ditar!
Tu sabes, sabes o meu nome
E de mim não sabes mais nada
Não queiras mesmo saber
Alma minha não é para se idolatrada
Num sonho só, na luta só, na vida só.
Num sonho só, na luta só, na vida só.
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