quinta-feira, 11 de julho de 2013

Pausa para a Poesia - Estúpidas Emoções

Conversas deitadas no chão de madeira
E eu? Bem… eu nem sei de mim
Não sei nada de mim, mas ando inteira
Ingenuidade? Não… tenho na mão algo demasiado autêntico
Demasiado até, para pertencer a esta esfera suja
Onde está ele? Ah…. Sempre foi um idêntico
Deixa-te levar, ele leva-te pela mão
NÃO…aqui ninguém leva ninguém
E tu sempre soubeste cuidar tão bem da tua ilusão
A culpa? No quem é quem, de quem tem a culpa
É na verdade minha, corta-me assim tão feroz
Deita fora essas mágoas, ele sempre esteve ali
Hipóteses distantes, não fazem de ti menos atroz
NÃO…para de magicar esse mundo. Até parece que és alguém.
Em memória da paixão idiota e idiota és, grande sonhador
Parte a loiça toda sim, e depois…volta ao que eras!
Porque a vida às vezes dá-nos o errado, e doí…
E depois… depois traça-nos um caminho mais interior
E depois? Depois eu volto a perder-me nos olhos, nas verdades,
Nas mãos, na alma… nesse lugar nosso ao pé das letras das canções
Volto? Voltarei…
Afinal não quero perder nada, nem mesmo essas estúpidas emoções.

IR <3


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