segunda-feira, 30 de março de 2015

Pausa para a poesia - Apaga a alma com calma

Que desassossego te causaria eu dizer que errei?
Aconteceu assim em todas as guerras que inventei
Aconteceu assim em todos os afectos que magoei.
Na verdade, eu nem nunca tentei…           
Desculpa se não te impressionei.
Conheces aquela dor mesquinha?
A que provocaste e eu não sabia que tinha?
Que perturbação te causaria eu dizer que te odiei?
Tu, que arrasaste todas as partes do coração que te dei.
Tu, que dilaceraste os sonhos que eu sonhei.
Conheces aquela dor emocional de existir?
Aquela que quase me fez desistir...
Calma. Apaga a alma com calma.
Que inquietação te causaria eu dizer que alcancei?
Que desordem te causaria eu dizer que amanhã já não estarei?
Na verdade, eu nem nunca me esgotei.
Desculpa… se não te esperei.


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