Antes de começar a escrever, um aviso: eu
amei Londres, portanto o que vamos ter aqui, não é um relato de viagem, é uma
verdadeira declaração de amor.
Londres abraçou me, fez-me sentir igual a
todos entre as multidões apressadas, nunca estive perdida, pelo contrário,
encontrei-me. Todos os viajantes, tem tendência a procurar o seu lugar no
mundo, Londres foi o primeiro local em que me senti verdadeiramente em casa.
Existem coisas difíceis de explicar por
palavras, acho que determinados momentos não se escrevem nem dizem, sentem-se.
Tenho a certeza que nunca vou conseguir escrever para vocês, de maneira tão boa
ou clara, que vos leve a entender o que eu senti.
Para ser sincera, Londres, nunca fez parte
das minhas viagens de sonho, engraçada a vida, não é? Aquelas coisas que não
estamos a espera e que nem achamos assim nada de especiais, por vezes são as
que mais nos surpreendem.
Vamos então.
Viagem feita com cinco amigos, em Abril
deste ano, queríamos voar com uma low cost, mas como não existem voos de Lisboa
para Heathrow (aeroporto mais perto do centro), em low cost, resolvemos, pagar
um pouco mais, e voar com a amiga TAP. Quanto á estadia, ficamos num Hostel, num
quarto para seis pessoas, bem perto do centro, o Astor Victoria, (porque gostei
tanto dele, vai merecer um post mais a frente.) Se não me falha a memória, o
voo ficou em 170 euros, o Hostel em 80 euros as quatro noites com
pequeno-almoço. Falaremos dos preços londrinos mais à frente, também.
Desde que viajo, comecei, a seguir alguns
blogs de viajantes, li muito antes de ir para Londres, existe muita informação
acerca disto, mas em tudo o que vi, escreve se que do aeroporto de Heathrow para
o centro da cidade de metro, é uma penosa viagem de uma hora e qualquer coisa.
Não achei, obviamente depende do local onde te diriges, mas se falarmos do
centro, é tudo muito simples, tudo com muitas indicações, saímos do aeroporto
directos ao metro, compramos o oyster card (cartão para transportes, são carregáveis).
A viagem dura 40 minutos, que não são totalmente passados debaixo do chão, logo
dá se uma vista de olhos aos subúrbios londrinos, achei tranquilo. Quanto ao
metro, quem olhar para a rede de metro em Londres, vai dizer
o mesmo que eu disse (caraças), mas é mais simples do que se pensa, tudo tem
excelentes indicações. Se bem, que aconselho a usar o metro apenas no
transporte do aeroporto para o centro, de resto andem de autocarro e sobretudo
a pé, é a melhor forma de conhecer a cidade, sem dúvida.
Deixando as “burocracias” de lado, vamos
nos perder em Londres?
Começamos pelo Palácio
de Buckingham, ver estes edifícios, que estamos muito habituados a ver na
comunicação social, ao vivo, é sempre um espanto transcendente para mim, mas
confesso estava à espera de um palácio mais brilhante, é absolutamente
grandioso e imponente, é certo, mas tem um aspecto de coisa sem vida (a rainha
e os seus súbditos que me desculpem.)
É engraçado, observar os guardas, a quem eu invejo a capacidade de coordenação e concentração, quanto à tão falada troca de guardas, que toda a gente aprecia, era melhor eu não me pronunciar, ainda levo porrada um dia destes. Na minha opinião, que nada sinto em relação às tradições monárquicas inglesas, é profundamente aborrecido, perdoem-me a insensibilidade.
É engraçado, observar os guardas, a quem eu invejo a capacidade de coordenação e concentração, quanto à tão falada troca de guardas, que toda a gente aprecia, era melhor eu não me pronunciar, ainda levo porrada um dia destes. Na minha opinião, que nada sinto em relação às tradições monárquicas inglesas, é profundamente aborrecido, perdoem-me a insensibilidade.
Ao lado do Palácio de Buckingham, fica o Green Park, um dos muitos parques da cidade, ideais para um pic-nic, para quem apanhar bom tempo, foi o nosso caso, lanche comprado no Tesco, comer na relva (dicas baratas).
Em relação às conhecidas praças, Picadilly
Circus e Trafalgar Square, é Londres em estado puro, Picadilly caótica e brilhante,
Trafalgar imponente e linda.
Daqui, seguimos, a ponte que liga esta parte
de Trafalgar Square
ao London Eye, onde temos uma vista fantástica sobre o Big Ben.
O Big Ben, é uma construção maravilhosa, é
dos monumentos mais fotografados do mundo, equiparável ao coliseu de Roma e
percebesse porquê. Eu podia passar horas a admirara-lo.
Seguindo e
contornando o Big Ben, encontramos a Abadia de Westminster, igualmente bonita.
(Nota: Tudo até
aqui foi feito a pé)
Visitamos também St.Paul
Cathedral, Millennium
Bridge, Museu Tate Modern, Tower Bridge e Tower of London.
Com tudo isto fica um pouco mais longe,
optamos por ir de autocarro ate à Catedral de St.Paul, daí fomos sempre a pé
até à Torre de Londres.
A catedral é uma construção grandiosa, com
a segunda maior cúpula do Mundo, ficando apenas atrás da cúpula da Praça de São
Pedro no Vaticano. Sei que entrando na catedral e subindo, consegue se uma boa
vista da cidade.
Ao pé da catedral, fica a Millennium Bridge, uma ponte que faz a ligação ao Tate Modern, um museu de Arte Moderna. Seguindo, daí depressa se encontra o centro económico londrino com as suas modernas construções e a famosa Tower Bridge, atravessando-a estamos na Torre de Londres.
Ao pé da catedral, fica a Millennium Bridge, uma ponte que faz a ligação ao Tate Modern, um museu de Arte Moderna. Seguindo, daí depressa se encontra o centro económico londrino com as suas modernas construções e a famosa Tower Bridge, atravessando-a estamos na Torre de Londres.
O Museu Madamme
Tussauds, Little Venice, Bairro de Notting Hill e a zona de Candem Town também fizeram parte do nosso roteiro:
Muito sinceramente, eu pensava que o
Madamme Tussauds era um bocado estupidez, perder tempo com bonecos de cera, era
demasiado estúpido. Não é, não é só ver bonecos de cera, para a além dos
bonecos em si, serem arte, o museu oferece outras actividades que valem o preço
do bilhete, não vou desvendar tudo, senão não tem piada, mas é giro. Entre
elas, túneis do terror, história de Londres “contada” enquanto andas de
carrossel, cinema 4D. Foi uma experiência agradável.
Resolvemos daqui seguir para Notthing Hill
a pé, para quem não tem tempo não é viável, é muito longe, por sorte e sem
estar a espera no caminho achamos Little Venice, uma mini Veneza,
onde acabamos por almoçar.
Notthing Hill, era obrigatório, queríamos
matar a curiosidade, tudo por causa do filme com o mesmo nome aqui passado, com
Hugh Grant e Julia Roberts.O bairro, é um luxo, bairro praticamente residencial,
casa coloridas, portas azuis, senhores carros a passar, que fazem inveja a
qualquer um. Aqui pode-se também encontrar Portebello Market.
O objectivo era encontrar, a famosa
livraria do filme, de facto encontramos, a questão é que eu ia à espera de uma
livraria, cheiro a livros, história, e porque não o Senhor Hugh à minha espera.
Ah ah grande desilusão. A fachada mantém-se, mas é a única coisa, agora o sítio
funciona como sapataria, e as fotos são proibidas, dizem eles.
Falta-nos já pouco. E ao nível, do que vi,
vou só falar de mais duas coisas, primeiro o London Eye, nós andamos, achei
caro, para aquilo que é, vale obviamente pela vista estupenda sobre uma cidade
maravilhosa.
Visitamos também o maior parque da
cidade, o Hyde Park, é fantástico... um espaço que para os londrinos serve para passear, fazer desporto, namorar.. eu imagino-me assim com um manta numa daquelas margens do lago a beber um chá de menta (é essa a minha ideia para este parque ;D).
Aqui também podemos encontrar, um monumento dedicado à princesa Diana.
Aqui também podemos encontrar, um monumento dedicado à princesa Diana.
Londres Comer e beber
Para ser sincera ia com medo do dinheiro
que gastaria em Londres, sabia que era uma cidade cara, ok é, mas existe caro e
barato com em todo o lado.
Conseguimos gastar muito pouco dinheiro em comida. Só comemos
porcaria, é certo, mas por uns dias ninguém morre. Gastamos cerca de 5 e 7
libras por refeição.
Tivemos direito a provar o tradicional Fish and Chips e
aqueles maravilhosos pequenos-almoços ingleses, que nos deixam sem fome até as
três da tarde.
O beber, isso é outra história, não é para
todas as carteiras, foi de resto a única coisa que achei verdadeiramente caro
em Londres, a cerveja ronda as 4 ou 5 libras, nos pubs.Mesmo assim
tivemos a nossa dose!! Oh yehhhh
Apesar de ser caro, acho que viver um pouco
desta cultura nos pubs, é fascinante, é que isto é religioso, eles saem do trabalho,
vai tudo para os pubs, até as nove, dez da noite. Somos tão diferentes não é… não sei se são sempre as mesmas pessoas ou não, nem se o fazem todos os dias, mas que os Pubs, a partir das 17 horas estão lotados, ai isso estão!
Hostel Astor Victoria
Vou falar do Hostel onde ficamos, achei que a relação qualidade/preço/localização é excelente, e por isso, sinto-me na obrigação de fazer referência ao Astor Victoria. Ainda mais porque antes de ir, li coisas bem feias acerca dele!!!
71 Belgrave Rd
Victoria
Ambiente jovem, o pessoal da recepção é todo muito simpático e prestável, quartos e wc’ s em bom estado e limpos. Possibilidade de cozinhar na zona onde é servido o pequeno-almoço, pode-se guardar alimentos nos frigoríficos, sala de estar com acesso a computadores e Internet, e ainda festas temáticas.
Perto da estação de metro de Pimlico. Autocarro 24 (também nocturno) para Trafalgar Square. Shopping com refeições rápidas e baratas a 5 minutos, zona de alguns pubs também. Daqui ao Palácio de Buckingham, a pé, são 10 minutos.
Conclusão:
“Bem começar por Londres, eu sou uma eterna apaixonada por lugares, não tanto pelo nome da cidade ou atracções turísticas, mas por aquilo que determinado lugar me transmite, a forma de viver, a essência. Já tinha estado em algumas cidades da Europa, mas Londres não se compara ao nível dessas sensações. É chegares a um sítio novo e no primeiro momento entenderes que não existem medos de te perderes porque acabas-te de te encontrar. Por isso é que tenho uma inveja (da boa) de ti, estas no centro de tudo, com todas as portas abertas e tens essa capacidade fantástica que pouca gente tem hoje em dia, não ter medo de usar as asas.
71 Belgrave Rd
Victoria
Ambiente jovem, o pessoal da recepção é todo muito simpático e prestável, quartos e wc’ s em bom estado e limpos. Possibilidade de cozinhar na zona onde é servido o pequeno-almoço, pode-se guardar alimentos nos frigoríficos, sala de estar com acesso a computadores e Internet, e ainda festas temáticas.
Perto da estação de metro de Pimlico. Autocarro 24 (também nocturno) para Trafalgar Square. Shopping com refeições rápidas e baratas a 5 minutos, zona de alguns pubs também. Daqui ao Palácio de Buckingham, a pé, são 10 minutos.
Conclusão:
Haveria muito mais a dizer
sobre esta terra mágica, talvez um dia ainda aqui volte, a escrever sobre
Londres. Ou porque lá voltei, ou porque me lembrei de mais coisinhas… por agora
vou partir para o novo destino :)
Termino, com estas palavras que disse no outro dia a um amigo, dos mais aventureiros que conheço! E
ele sim… está lá e fazer pelos sonhos :D
“Bem começar por Londres, eu sou uma eterna apaixonada por lugares, não tanto pelo nome da cidade ou atracções turísticas, mas por aquilo que determinado lugar me transmite, a forma de viver, a essência. Já tinha estado em algumas cidades da Europa, mas Londres não se compara ao nível dessas sensações. É chegares a um sítio novo e no primeiro momento entenderes que não existem medos de te perderes porque acabas-te de te encontrar. Por isso é que tenho uma inveja (da boa) de ti, estas no centro de tudo, com todas as portas abertas e tens essa capacidade fantástica que pouca gente tem hoje em dia, não ter medo de usar as asas.
Quanto ao tempo… sim é chato. O sol ao qual nós estamos tão habituados faz
falta, mas penso que é superável, além disso tens de vez em quando, uns dias
mais suaves, em que todos os londrinos saltam para os parques, o que me parece
brutal! No meu primeiro dia aí, apanhei um tempo estupendo, fiz um pic nic e
senti-me da cidade!” <3
See you later London!!!
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