Há qualquer coisa de trágico em ti, eu sinto
Tão cinzento como é em mim e com todas essas peças
sagradas.
Sempre tudo tão sentido, magoado. Malditas
amarras.
Nesse olhar secreto que trazes e que eu pressinto
No meu olhar incompreendido, na procura que
nunca se desgasta
Na essência que não se descobre, na distância
que nos afasta
Há qualquer coisa de mágico, eu não minto.
No teu existir e no meu afecto que eu julgara
extinto.
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