As pessoas aproveitam sempre o final do ano para fazer
obras. Obras internas, para entrar no novo ano com alma lavada e iniciar
sabe-se lá porquê uma nova vida. Infelizmente a noite de 31 de Dezembro, não é
assim tão mágica para ter a capacidade e mudar vidas, dores ou vícios.
Mas nós somos. Somos mágicos e temos muito mais
pozinhos de pirlimpimpim, do que imaginamos!
Em 2013, aprendi que há pessoas más e existem outras
que se acham más. Felizmente são mais aquelas que se acham. Sofri na pele as
consequências das minhas escolhas, e percebi que o nosso amor é precioso demais
para ser entregue a qualquer pessoa.
Entendi que há pessoas que têm a faca e o queijo na
mão, mesmo! E ir contra essas pessoas não é a melhor das ideias, por muito que
custe, temos que ser mais inteligentes e dar a volta à questão.
Percebi que por mais que tente, não posso mudar
ninguém. Já era tempo de entender isto. As pessoas não aprendem com palavras,
nem com exemplos, cada vez mais as pessoas têm de bater com a cabeça, para
aprender alguma coisa.
Aprendi que quase ninguém troca o estável pelo sonho,
são poucos o que o fazem porque isso apresenta um risco, que nem toda a gente
tem coragem de correr. E isto acontece com pessoas que não nos completam, com
trabalhos que não nos realizam e com tantos sonhos que deixamos de acreditar,
às vezes por simples cobardia.
Aprendi a desistir, desistir de pessoas também. Quase
que arrumei os amores impossíveis…
Entendi que as facilidades que algumas pessoas têm na
vida, quase sempre as leva a acharem que são mais espertos que os outros.
Continuo a odiar isso, mas desisti de andar em guerra com meio mundo. A vida
segue, e ignora completamente as minhas quimeras. Dois amigos ensinaram-me que
tudo se paga nesta vida e as pessoas só têm a importância que nós lhes damos.
Aprendi que aquilo que os outros pensam de mim, não
tem importância nenhuma. São visões, e fogem sempre tanto á realidade. Percebo
finalmente que o mais importante é a nossa paz interior, e a vida com
tranquilidade com aqueles que amamos. É isto não é?
Por último, estou a aprender, que a vida é tão mais
gira, quando nada é garantido. Cada vida tem o seu ritmo. Só assim cada um de
nós tem uma história diferente para contar. Eu amo a história que estou a
escrever. Fala de conquistas, de descobertas, de individualidade. E a vossa
espero que fale de aquilo que vos faz felizes, porque é isso que temos que
lutar para ser, apenas felizes.
Não me lembro de alguma vez ter conseguido alguma
coisa de mão beijada. Sou uma lutadora, habituei-me à luta, como soldado em
guerra. Não saberia viver de outra maneira e a única coisa que eu não posso
perder em 2014, é esta vontade, que às vezes nem eu sei de onde nasce. Tenho 25
anos, na verdade ainda não sei nada. Mas começo a perceber, que às vezes, as
oportunidades estão ao meu lado e as pessoas especiais também.
Feliz 2014 !!
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