Lisboa, 14 de
Fevereiro de 2014
Hoje, em Portugal e
na maior parte dos países do mundo comemora-se o dia de São Valentim, ou como
habitualmente o conhecemos, Dia dos Namorados.
Talvez a maioria
das pessoas, desconheça a verdadeiro motivo desta comemoração. Existem várias
teorias, mas eu prefiro contar-te a que eu mais gosto.
Reza a história,
que o Imperador Claudius II queria reunir um grande exército, para expandir o
Império Romano, por isso queria obter o máximo de homens voluntários como
soldados.
No entanto os homens
casados ou aqueles que pensavam vir a ser, tinham receio em se alistar e deixar
a família ou futura família desamparada.
O imperador teve
então a ideia de não consentir mais casamentos, facto que viria a deixar descontente
toda a população, bem como um padre chamado Valentim.
O Padre Valentim
quebrou as regras, e continuou a realizar casamentos, através de uma cerimónia
secreta e perigosa.
Numa dessas
cerimónias, Valentim foi capturado e preso até á data da sua execução.
Diz-se, que os
jovens apaixonados passavam pela sua janela para lhe deixar mensagens sobre o
amor e para agradecer as suas atitudes.
Diz-se também que
Valentim se terá apaixonado, por uma rapariga, que pela sua janela teria
passado. E no dia da sua morte, lhe teria deixado, uma mensagem de amor,
assinada assim “from your Valentine”.
É por isto que
nasceu o costume de trocar mensagens de amor no dia da morte de São Valentim, a
14 de Fevereiro do ano de 269.
Posto isto, tudo me
leva a crer que o dia de São Valentim não é só dos namorados, mas sim um dia especial
para dizer o quanto eu gosto de ti.
Um dia especial,
para reflectir na razão, porque da tua maneira meio torta de ser, entraste na
minha vida, para a transformar em algo melhor e sobretudo para me transformar
em alguém melhor.
Uma noite especial
para trocar as penas pesadas dos dias cansados pelo olhar brilhante da recordação.
Para aprender a viver com o nosso menos bom e saber para sempre que o pouco que
somos ou fomos, é ou foi tanto.
Porque o amor, não
é visível nos corações, peluches, flores, jantares e velas, o amor não é
visível nem mesmo nas palavras. O amor não é a aliança no dedo ou acordar todos
os dias na mesma cama. O amor, nem sempre é ter…
O amor também é
isto, é amar o que não é nosso, como se fosse. É morrer por dentro, na
ausência. É aceitar e compreender o incompreensível. É viver com
amor, e amar o que foi, o que é e o que virá. É pôr tanto em tudo, como se
fosse o último suspiro ou a ultima vez que nos tocamos.
Amor não é posse,
não é obrigação, amor nem sequer chega a ser perdição, porque o meu amor por
ti, é encontrar-me em cada abraço imaginado que não demos ou em cada olhar cúmplice
que esquecemos.
Sem pele, sem
carne, sem sequer te tocar, porque o amor, não pode ser só isso. Eu não quero
que seja.
Todos os dias
seriam bons para te dizer que és a parte mais bonita dos meus sentimentos
confusos e cinzentos. Todos os dias podias ler nos meus olhos a verdade cega,
de quem ama com o coração.
Mas hoje, hoje é
apenas mais um desses dias cor-de-rosa. Em que me levanto cedo para contemplar
devagarinho, o teu sono e a tua paz que imagino na minha mente e isso, bem isso
acalma a alma e faz sorrir sozinha a mais céptica das criaturas.
From you Valentine
IR
Ah pois é! A mais céptica das criaturas, no caso, eu! Também consegue dizer umas coisas bonitas.. de vez em quando!
É uma carta puramente fictícia, foi o primeiro ano, em que entendi este dia e estou feliz por isso! Não se trata de ter alguém ou não. Trata-se de amar...
Amor é amor! Todos temos as nossas paixões, os nossos amores, o nosso Valentim, materializado no amor carnal, fraternal ou até mesmo no que fazemos, no que somos e sentimos.
Happy Valentine s Day!
É uma carta puramente fictícia, foi o primeiro ano, em que entendi este dia e estou feliz por isso! Não se trata de ter alguém ou não. Trata-se de amar...
Amor é amor! Todos temos as nossas paixões, os nossos amores, o nosso Valentim, materializado no amor carnal, fraternal ou até mesmo no que fazemos, no que somos e sentimos.
Happy Valentine s Day!
Sejamos felizes com o que temos, mas principalmente com o que somos!
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