Hoje vou falar de um senhor,
chamado Pedro Machado Abrunhosa, nascido no Porto a 20 de Dezembro de 1960.
Na minha opinião, não só um
cantor, mas um dos melhores compositores e poetas da actualidade.
Pedro iniciou os seus estudos musicais
em 1976, na escola de música do Porto, começando, dois anos depois, o estudo de
um novo instrumento: o contrabaixo. De seguida, ingressa no Conservatório de
Música do Porto. Em 1981, obtém o diploma em Pedagogia Musical.
Em 1984, aprofunda os estudos de
contrabaixo, em Espanha. Nos anos seguintes, lecciona na Escola de Jazz do Hot
Club de Lisboa e na escola de Jazz do Porto.
Funda e dirige a Cool Jazz Orchestra, uma banda vocacionada
para o Blues, que após três anos viria a dar origem ao grupo Pedro Abrunhosa e a Máquina do Som.
Com os Bandemónio, grava para a multinacional Polygram, o seu primeiro
disco, Viagens. O disco Viagens vende mais de 130 mil cópias,
chegando à tripla platina. Abrunhosa faz mais de 120 concertos em Portugal e
também nos EUA, Brasil, Macau, França e Espanha.
Em 1994, a revista
norte-americana Billboard, dá-lhe
destaque, o que lhe abre em definitivo as portas da carreira internacional.
Em 1995, lança o maxi-single F.
Em 1996, prepara o seu segundo
trabalho, Tempo, com participações
especiais de Rui Veloso, Carlos do Carmo e os estrangeiros New Power Generation
Horns. O disco atinge a dupla platina na primeira semana.
Se eu fosse um dia o teu olhar, vende mais de 800 mil cópias. Em 1998
é convidado por Caetano Veloso, a realizar um espectáculo conjunto na Expo 98,
que viria a bater os recordes de bilheteira.
Compõe entretanto, várias bandas
sonoras de êxito como a do filme A Carta
de Manuel de Oliveira.
O seu terceiro disco, Silêncio, editado em Novembro de 1999,
conta com participações de Caetano Veloso e Nina Miranda que habitualmente
trabalha com Radiohead.
Em 2002, o álbum Momento, atinge a dupla platina. Em 2007,
lança o álbum, Luz, com o fantástico single
“ Quem me leva os meus fantasmas”.
Em 2010, Pedro Abrunhosa, estreia
uma nova banda, Comité Caviar, com o álbum
Longe.
Mas recentemente, em 2013, lança
o álbum, Contramão, com participações
do fadista Camané e o cantor de flamengo Duquende.
Muita discussão surge em torno de
Abrunhosa, existem muitas pessoas que não apreciam a forma de cantar e a sua
música. Na minha opinião, o que ele é enquanto cantor, é discutível.
O que ele é
enquanto músico, compositor, intérprete e poeta, é inquestionável, porque ele é
muito bom. Para mim, o melhor a escrever em Portugal, nos nossos dias.
Vou deixar aqui, uma música, que
gosto particularmente.
Boa noite de sábado gente!
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