Aproveitando um vídeo, do youtuber Saken, venho dar a minha opinião sobre
este assunto.
Não sou tao radical como o amigo aqui, se bem que ele da sua maneira trágica
e humorística e às vezes machista tem a sua razão. Não sei se ele se preocupa
ou não com o assunto, ou quer também ele, ter uns likes :P mas o assunto é
interessante.
No outro dia estava a
tentar dar na cabeça a uma miúda de 15 ou 16 anos e ela virou-se para mim e
disse “tu também eras fresca”, fiquei lixada!
Nunca fui santa nenhuma, sempre gostei de ter os meus namoros, os meus
engates e fiz trinta por uma linha. Mas calma! A pouca vergonha de hoje em dia
está muito à frente do meu tempo e é preocupante.
Nós namorávamos por carta, nós pedíamos em namoro por carta deixadas nos
cacifos. Muitos de nós não tinham telemóvel, nem computador. Não havia
mensagens à borla.
Também não havia sexo, por estranho que pareça! Eu nem sei bem quando é que
os miúdos de hoje em dia iniciam a sua vida sexual, mas calculo que deve ser
muito cedo! Entre nós não havia, a sério. Havia casais que namoravam desde os
12 até aos 17 e eram virgens, porque era assim e nem sequer se contestava.
E atenção, eu não tenho propriamente 50 anos e isto era assim, á pouco
tempo! Claro havia excepções! Mas hoje as coisas ultrapassam um pouco os
limites, e infelizmente apesar de eu ser uma eterna defensora das mulheres,
tenho que admitir, que a principal mudança é no sexo feminino.
A mulher tanto se quer emancipar, que acaba por fazer da forma errada. Quero
deixar claro, que não sou nenhuma puritana, e que uma mulher adulta faz com o
seu corpo e a sua vida é problema dela. Mas o que uma adolescente faz não, é
problema nosso, de uma sociedade inteira.
Está na forma, no propósito, na maneira como não deixando de ser uma
criança, uma pita como o Saken diz, se quer fazer mulher, sem a mínima maturidade
e construção para isso.
E quem diz a forma com se dão a conhecer aos outros, a iniciação precoce da
vida sexual, a forma com se vestem, diz e fala de uma juventude entregue ao álcool,
às drogas, e à vida fácil. Esta última parte sempre houve, mas não deixa de ser
alarmante.
Em boa parte, a culpa é dos pais. Se bem que eu acho que das tarefas mais difíceis
da vida do ser humano, é educar e cuidar de um filho. Se damos muito estragamos
com mimos, se damos pouco crescem revoltados.
Não sou adepta da violência, mas uma chapada às vezes, também abre os
olhos! E sim eu levei uma ou duas e não me fez mal nenhum!
As miúdas, que mais tarde serão mulheres precisam realmente de se tratar
com mais respeito, para que os miúdos, homens do futuro, saibam e respeitem a
mulher, como ser único e de raras capacidades.
Voltarei a falar nisto.. isto dá pano para mangas !!!
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