Parece que vêm aí os
dias das máscaras, até aparece que não passamos o resto do ano com elas. Mas está bem!
Não posso
mentir, nunca achei piada nenhuma, ao nosso Carnaval.
Obviamente que o Carnaval
no Brasil suscita a minha curiosidade, assim como o de Veneza tem qualquer
coisa de misterioso e atraente.
Para alguns historiadores,
o Carnaval é uma herança de várias civilizações antigas, como a grega e a
romana, que dançavam nas ruas, em honra a Saturno, Deus da Agricultura.
Para outros, a palavra
Carnaval, tem origem no latim “carnevale”, que quer dizer, “ficar livre de
carne” pois na Idade Média, estas festas foram incorporadas, na igreja católica,
como forma de aproveitar os últimos dias, antes das restrições da Quaresma (o
consumo de carne é proibido durante os quarenta dias que antecedem a Páscoa).
Nos dias de hoje, o
Carnaval é uma das festas mais populares do mundo, e cada país tem as suas
especificidades.
O Carnaval com mais impacto
é sem dúvida o brasileiro, que teve origem, tal como o conhecemos, no século
XIX. No que se fala mais é no do Rio de Janeiro, com as famosas escolas de
samba a concurso, mas existem outras formas de Carnaval, como o da Baía, de tradição
africana com sonoridades e ambientes diferentes do Rio.
O Carnaval de Veneza envolve
imaginação, "faz de conta", máscaras, suavidade, charme e mistério.
Já em Portugal, a tradição
não tem tanto a ver com música ou desfile. Mas sim com a brincadeira do
entrudo. Durante três dias as pessoas atiravam aos outros, farinha, baldes com
água, entre outras coisas.
Felizmente na minha opinião,
a tradição já não é o que era.
Os Carnavais mais conhecidos de Portugal são os
de Loulé, Ovar, Torres Vedras, Madeira, Alcobaça e Mealhada, alguns combinados
com tradições importadas do Brasil ou de Itália.
História e tradição à
parte aproveitem bem a festa, da maneira que mais gostarem.
Afinal a vida são dois
dias..
E o Carnaval são três!
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